A ejaculação precoce (EP) é uma das queixas sexuais mais comuns entre homens em idade reprodutiva. Estudos apontam que entre 20% a 30% da população masculina apresentará sintomas relacionados em algum momento da vida, tornando a EP um tema relevante para a saúde masculina.
Classificação: Ejaculação precoce primária e secundária
Primária (ou vitalícia): presente desde o início da vida sexual, geralmente associada a fatores neurobiológicos e hereditários.
Secundária (ou adquirida): desenvolve-se após um período de função sexual normal e está frequentemente relacionada a fatores psicológicos, inflamatórios ou disfunção erétil.
Fisiopatologia e o papel da serotonina
O controle da ejaculação é mediado por mecanismos centrais e periféricos, sendo a serotonina o principal neurotransmissor envolvido na inibição ejaculadora. Homens com EP primária apresentam menor atividade serotoninérgica nos receptores 5-HT2C e 5-HT1B.
Diagnóstico clínico: tempo de latência e impacto
O diagnóstico de EP é clínico. Segundo a AUA e EAU:
- Tempo de latência intravaginal (IELT) inferior a 1 minuto
- Incapacidade de controlar a ejaculação
- Impacto negativo nas relações interpessoais
Tratamento: abordagem combinada e baseada em evidências
- Terapia farmacológica: dapoxetina, ISRSs tradicionais e tramadol.
- Terapia psicosexual: para casos com componente psicogênico.
- Abordagem combinada: tem mostrado maior eficácia.
Considerações finais
A ejaculação precoce é comum e tratável. O tratamento deve ser individualizado e baseado em evidências. Homens que enfrentam esse problema devem buscar um urologista de confiança.
Dr. Pedro Bastos — Urologista em Juiz de Fora
Especialista em saúde masculina com abordagem moderna e personalizada.
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