Cálculo coraliforme: o que é e por que exige atenção especial

O cálculo coraliforme é uma forma complexa de pedra nos rins que ocupa parte significativa do sistema coletor renal, podendo preencher cálices e pelve renal com formato semelhante a um coral. Essa configuração anatômica dificulta a eliminação espontânea e torna o tratamento mais desafiador, muitas vezes exigindo cirurgia combinada.
Além de seu tamanho, o cálculo coraliforme frequentemente está associado a infecção urinária recorrente, o que potencializa o risco de dano renal crônico e complicações sistêmicas.
Causas e fatores de risco
- Infecções urinárias persistentes
- Má formação anatômica dos rins
- Histórico familiar de cálculos complexos
- Baixa ingesta de líquidos e alterações metabólicas
Sintomas e diagnóstico
Nem sempre o cálculo coraliforme causa dor intensa como a cólica renal clássica. Por ser volumoso, pode se apresentar de forma silenciosa, com:
- Infecções urinárias frequentes
- Hematúria
- Dor lombar crônica
- Alterações nos exames de função renal
Tratamento clínico é insuficiente
Litotripsia extracorpórea e outras abordagens isoladas geralmente falham. Por isso, a cirurgia combinada ECIRS é o padrão moderno.
Cirurgia ECIRS: abordagem moderna
Combina:
- Ureterorrenolitotripsia flexível com laser
- Nefrolitotomia percutânea com sistema ultrassônico
Permite fragmentar e remover cálculos simultaneamente. Alta em até 48h.
Indicações para ECIRS
- Cálculo coraliforme em imagem
- Infecção urinária associada
- Falha em tratamentos anteriores
- Anatomia renal desfavorável
Prognóstico e cuidados pós-operatórios
Incluem controle de infecção, reavaliação por imagem e estudo metabólico.
Dr. Pedro Bastos é urologista em Juiz de Fora (CRM-MG 48089 | RQE 31390), especialista em cirurgia renal complexa e técnicas minimamente invasivas.
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